quarta-feira, 13 de março de 2013

Uma coisa significa outra coisa quando muda de lugar?


Uma coisa significa outra coisa quando muda de lugar?

Nino Cais, artista brasileiro prova que a resposta para essa pergunta é sim. Suas principais ferramentas de arte são utensílios domésticos e seu próprio corpo. Ele cria uma forma de destacar objetos que passam desapercebidos no dia a dia, abusa de cores e montagens e chama atenção para algo considerado banal. Por exemplo, um vaso de planta deixa de ser um objeto de decoração de uma casa e passa a ser um objeto que decora seu próprio corpo. Com infinitas combinações ele tira o significado comum de objetos e dá novas identidades ao corpo e a arte.



Trabalho em grupo - 30° Bienal de São Paulo -  Alfredo Cortina

Conhecido da televisão e rádio venezuelana Alfredo Cortina também era um publicitário e escritor de Caracas. Desde a sua juventude professava o amor pelo teatro. Em 1915 escreveu e atuou em uma apresentação beneficente da Cruz Vermelha no Teatro Municipal de Caracas. Com o nascimento do Caracas Broadcasting (hoje Rádio Caracas) Cortina foi convidado para se juntar à empresa da rádio. Lá se tornou o pioneiro da rádio na Venezuela. Em 1932, com Mario García Arocha, escreveu a primeira telenovela venezuelana: Comédia Santa Teresa, cuja qualidade e humor há manteve quatro anos no ar. Depois deste sucesso, seria O Mistério dos Olhos Escarlate (1933), a primeira série de suspense que manteve a Rádio Caracas no topo.
Cortina criou muitos scripts e produções para os ouvintes da rádio, tais como: O Enigma dos Incas, Secret Ayaru, a alma do tirano, O Emir. Cada obra tinha sua originalidade como um marco do ensino e tinha fins educacionais. Em 1934, depois de se aposentar da agência de publicidade Broadcasting Caracas fundou o Estudos do Universo, em parceria com Mario García Arocha. Criou uma série de programas como: comédia boba, opereta Trinta minutos, pequenos momentos líricos, os grandes benfeitores da humanidade, que espalhou a vida e obra dos cientistas que ajudaram a melhorar a vida dos outros.
Além de suas criações para o rádio e a televisão, Cortina dedicou-se à coleta de fotografia de paisagens e pontos turísticos de Caracas. Realizou, discretamente, uma obra fotográfica enigmática e poética, tendo como única modelo sua esposa – a poetisa Elizabeth Schön. Utilizando-se de um sistema compositivo baseado na repetição, interrogou a noção de paisagem e sublinhou o pitoresco e a estranheza de uma realidade aparentemente neutralizada.



Grupo 6: Antônio Rangel, Jéssica Rezende, Pedro Fontes, Verônica Scutasu